Um livro que prova, às vezes, para conhecer mais as coisas do mundo e a vida, não precisa sair de casa.
Poema: O sol
Eu via aquela gente que saía às cinco da madrugada para irem trabalhar. Às vezes, meio que com fome e sentindo muito de sono. Iam atrás das batatas para encherem os bags e, mais para o final da tarde, o dinheiro ganho, levariam comida não só para o seu lar, quanto, para um próximo que pudessem ajudar.
Eu via os coletores de recicláveis que só Deus sabia a dificuldade e dor que tinham ao empurrar as gaiotas pela cidade. Embaixo da chuva e do sol (ardido). Recolhendo aquilo que os ricos e os pobres não queriam mais em suas casas e, mais ao final da tarde, o dinheiro ganho, levariam comida não só para o seu lar, quanto, para um próximo que também pudessem ajudar.
Eu via sempre esses seres humanos pelas ruas. Mas infelizmente, para essa gente trabalhadora e decente, morando num país onde boa parte de uma elite dinheiro nunca é suficiente, um escritor que tanto os viu, talvez para essa gente, nunca existiu.
Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR)
. Para compra o livro "Assalto e morte no Parque do Lago" 20 reais, clique aqui
Saiba que, para o escritor, mesmo longe, estamos sempre juntos.
"Por que você leitor (a), merece sempre o melhor".
Poema: O forte Nos dias de hoje você pode se certificar várias vezes se o cadeado do portão ficou bem trancado, correr para as janelas e saber se elas ficaram bem presas (uma folha na outra) e, mesmo com o indício de tempestade que se aproxima, te digo, quando a idéia da boa poesia aparecer, na casa, ela te acha, até mesmo quando você não estiver fazendo nada. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
Em um cemitério um homem é encontrado armado com uma arma de fogo, na literatura de Denis Santos. Poema: O canto E, quem é que se incomodava em ouvir do mar, que pelo mundo está cheio de gente traiçoeira e, nesse meio inconsciente, o ser humano vive de modo paciente. E, quem é que se incomodava em ouvir do mar, que há tanto desvio de dinheiro público, de gente dita inteligente e, por causa disso, muitos excluídos desse mundo, deixam de ter uma vida descente. E, quem é que se incomodava de ouvir do mar, às vezes, quieto ou turbulento, o que ele nos convence na sua elegante e contrariada dita verdade, "sempre", de boca fechada. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
Comentários
Postar um comentário