“Sede sóbrios e vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar”. ( I Pedro 5: 8).
Poema: O coveiro A frustração do coveiro Silva, não foi terem combinado um preço com ele, para afundar o buraco da cova e, em seguida, não lhe pagarem a quantia combinada. Nada disso. Ainda. A frustração do coveiro Silva, não foi por saber que todos ao redor do esquife, moravam num dos melhores prédios da cidade, eram famosos, educados e, comentavam: “preservavam a reputação”, porém, naquela tarde, debaixo daquele solão, “ fingiam”, cemitério, não tinha horário para fechar o portão. A frustração do coveiro Silva era, na verdade, ter que entender, refletir, concordar que, em se tratando do ser humano, “ ignorância”, não ia para o buraco, naquele dia, junto, envolto, com aquele enterrado, morto. Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).