Poema: O indicado Não era por enxergar aqueles pedintes pelos semáforos, ou, aqueles que dormiam por debaixo das marquises, ou, aqueles que caminhavam, cansados, com currículos em mãos (em busca de um emprego), que me apertava. Não era por enxergar tantas publicidades enganosas, ou, inaugurações de tantos outros edifícios, ou, avanços de tantos desenvolvimentos técnicos, ou, aqueles que já tinham tantas firmas, comprarem mais uma (por outra quantia), que me deixava ressabiado.     O que foi um alivio, no momento, perdido na rodoviária. Foi quando o guardião chegou e, me indicou, rápido, com calma, onde o banheiro, ficava. Autor: Denis Santos (Guarapuava –PR).