“Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação”. (Romanos 15:2)
Poema: O cedo Ouvia o chiar da água da chaleira. Nisso, pensava no carro que havia comprado, na casa que havia comprado e, no seu dinheiro, “ainda”, vasto. Do outro lado da janela, o terreno baldio. E, as outras despesas do passado? Teria? Ouvia o chiar da água da chaleira. Quanto tempo ainda teria? Enfim. Para sua vida e seu lar, quantas coisas ainda teria que comprar? Era o chiar da água da chaleira. A água era para o café: antes de ir trabalhar. Na verdade. Ouvia o alerta do chiar da água da chaleira e pensava no desiludido amor. Esse amor sentido e emocionado. O amor que nunca enxergaria exposto para comprar na beira, de numa prateleira. Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).