Poema: O insistente Apanhou uma tira de papel para não esquecer o que poderia escrever. Logo, numa televisão no alto da parede, viu que a situação econômica do país não estava nada bem; numa cidade da Europa, numa foto, um bilionário, num iate, se usufruia do dinheiro público, furtado; numa casa de campo, uma madame, gastou mais que um salário, numa plástica, a ideia, era ficar mais bonita, num retrato; numa escola, uma professora, foi esfaqueada por um indivíduo doido, drogado, que invadiu escondido a sala de aula, com uma navalha e; numa rua, descobriram, um padre, pedófilo, gritava alto que o que inventaram dele, era pecado... Apanhou uma tira de papel para não esquecer o que poderia escrever , pois, o que estava acontecendo com o mundo na vida real, poderia para seu trabalho de ficção, faltar material. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).