“Chegando, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e não te importas com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens; antes, segundo a verdade, ensinas o caminho de Deus”. (Marcos 12:14).
Poema: O calado Esculpiu a rua e, para que nela houvesse mais brilho, deu a primeira mão de verniz. Depois: esculpiu a multidão. E, para que houvesse nesse aglomerado de passantes, menor superficialidade, foi a vez da aquarela, nela. Assim. Arquitetou várias casas, empresas, e, outras instituições. E, para que em tudo isso houvesse um contraste assim, mais... ajustado. Fez o que pôde. Indeciso. Usando um verde claro. Ruas, multidões, residências, empresas, instituições... Percebeu que ficou seu tempo gasto, muito parecido com a sociedade. Foi aí que pensou naquela cor. Aquela cor bonita. Chamativa. Queria deixar tudo isso aparentemente com mais vida e humanizado. Se surpreendeu com obra criada. Pois. O tom viável, disseram, ainda não haviam inventado. Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).