“E ele nos consola em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angustia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”. (Coríntios 2:4).
O silêncio Ao silêncio em frente a uma residência (uma moradia sem comida, biblioteca, com dificuldade financeira...), eu dava uns pequenos passos, rápidos. Em um outro lugar (continuando em silêncio), eu ouvia uma mulher chorar. Ela estava com um dos filhos no colo: lesionada, decepcionada, perdida... ainda que, sua batalha, dali para frente, na vida, falaram, seria sozinha. Ao silêncio, eu sempre escrevia alguns poemas, alguns poemas meio que com dor, desses que se escrevem, por esses que existem, e não têm voz. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR). Poema: O limpo Lavou o cabelo, às mãos, os pés, o corpo inteiro. Lavou o carro, o piso, as louças, os tecidos do guarda-roupa. Ai, lembrou da ganância, do ódio, da soberba, da ignorância... Daí, logo, pensou no eu, no eu da alma, esse eu da alma que, sujo, não some, com um pouco de água e, perfume. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).