Muitas investigações e criatividade para encontrar alguém muto bem escondido: o leitor de livros.
Poema:
O olhar
Havia
um pedaço
de
calçada,
onde
mais ali,
eu tinha a liberdade
de
me embrenhar
em
meio a um parque,
onde,
em silêncio,
entre
pedras britas
e
um capim baixo,
eu
cuidava da
minha
saúde: a física
e
a mental.
Na
minha liberdade,
eu
pensava naquele
hospital,
aonde
havia aquela
criança,
sem
uma das
pernas.
Naquele
apenado
no
presídio,
num
mundo
onde para ele,
sei
lá se a vida depois,
faria
algum
sentido.
E,
naquele
cemitério,
onde,
aquele
que já estava
dentro
do
buraco
(não sei em que idade),
do
mundo aqui fora,
ele
têm saudade.
Na
minha liberdade,
mesmo
sabendo de
tanta
coisa
agora
correndo, eu discreto,
parado,
em
silêncio,
jogava
para
a vida
(não
ao tempo),
o
que estava aqui dentro.
Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).
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