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Mortes
estranhas na Lagoa das Lágrimas. O que estava havendo na cidade? Em seguida, um
dos homicídios, a vítima, alguém muito próximo a um investigador de polícia. Agora,
as coisas mudam um pouco as rotinas de investigações. Logo, uma surpresa
inesperada: quem poderia estar ajudando a polícia, na elucidação dos crimes, se
torna um dos principais suspeitos. “Os homicídios na Lagoa das Lágrimas” um
livro de ficção escrito de maneira rápida, com aparecimentos de personagens da
fé cristã e, sempre, aquela criatividade de quem foca os dramas do cotidiano, para
desmistificar de maneira lúdica, uma sociedade cheia de preconceitos e
julgamentos precipitados.

A notícia se espalhando por toda a
cidade: um animal desgovernado matando quem estivesse por sua frente pelas
madrugadas. O que era isso afinal? Verdade, mentira? Numa das noite em questão,
uma médica passa uma informação para a polícia onde, o que era uma simples
invenção popular, começa a ser motivo de preocupação pelas autoridades locais. “Viram
um lobisomem na Av. Manoel Ribas” um livro de ficção genial, curioso e que vai
fazer você pensar melhor o caminho que escolhe passar nele, em noite de lua
cheia.
A investigação de uma casa no centro de Guarapuava onde
ocorre que humanos ao entrarem nela depois da meia noite, morrem de forma
inexplicada. Por que um padre sabia o que ali acontecia e manteve isso por
tanto tempo em segredo? “A assombração do capitão Fonseca” um livro de ficção
onde você vai perceber que no final, nem toda história que o povo conta, é só
um conto urbano.
Livro: O gaiteiro cadáver do Pinhão
Sinopse: Uma professora aparece na delegacia procurando um homem que a polícia tinha certeza que já havia morrido e, ainda, o que era aquilo de um sujeito estar correndo pelado na madrugada, pela avenida? Tudo isso em: “O gaiteiro cadáver do Pinhão”. Um livro de ficção, ora, engraçado, ora, investigativo.
Quantidade de páginas: 44.
Ano de publicação: 2020.
Preço: 20.00 (vinte reais).
Editora: Edição do Autor.
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Movimentos repentinos na casa de uma família de agricultores: imersos no silêncio e nas escuridões das madrugadas. Imaginaram que isso, só poderia ser mais um barulho estranho. Mas... O que mais poderia ser? Ou, no que você acredita? “Assombrado”, um livro de ficção policial. Investigativo, engraçado e ao mesmo tempo: filosófico. Ambientado num sobrado no interior de um município. Na verdade, um enfoque na literatura regionalista escrita diminuir um pouco a solidão e a ansiedade, desses nossos dias sombrios e preocupantes, da atualidade.
Quantidade de páginas: 147
Ano de publicação: 2° Edição 2021.
Preço: 20.00 (vinte reais).
Editora: Edição do Autor.
Se era verdade aquilo que aconteceu na pousada Guará, como
conseguiram esconder o crime da polícia? Se a barbárie, segundo o empresário,
era questão de doença médica, porque no dia, impediram que a criminalística
chegasse no lugar? “Os segredos da pousada Guará”, um livro ficcional, ora,
enervante, ora, uma fotografia dos dias atuais.
Livro: A escritora da praça Cleve
Sinopse: A última semana de aula dos alunos do “Colégio Ucraniano”.
Vem a expectativa de mais uma etapa cumprida na vida desses estudantes e, o tão
esperado baile de formatura — no final do mês. Pena, na data em questão, um dos
estudantes não aparece para a comemoração. Horas depois, a informação de que o
aluno morreu em decorrência de uma overdose. O livro ainda narra uma escritora
que dedica alguns momentos de sua vida, dando aula de literatura, para uma das
alunas da escola, onde, em seguida, a amizade entre aprendiz e professora, dera
início a uma relação “maior” mais entre mãe e filha — o que não era esperado.
Quantidade de páginas: 156.
Ano de publicação: 2020.
Editora: Edição do Autor.
Preço: 20.00 (vinte reais).
Livro: A aparição da rua Guaíra
Um casarão a mais de oito anos abandonado: uma repórter, uma
ex-professora universitária e um designer gráfico, no meio da madrugada, na
tentativa de fazer contato com o além. O objetivo, encontrar um livro perdido,
perigoso. O final: nada do que os personagens esperavam, dera certo.
Sinopse: "Escolhas" narra o episódio do dia 12 de Março, onde, se não fosse a proteção dos anjos de Deus, o soldado Denis Santos e seu companheiro de serviço naquela noite, seriam vítimas de homicídio. Todos os personagens da história foram criados "imaginariamente" e, todos os lugares da trama são inventados (sem pesquisas técnicas ou entrevistas de campo). "Somente" a reconstrução do momento "x" da história, basicamente, foi real. No fundo, "Escolhas", não deixa de ser um livro/novela de ficção, com o cenário da sociedade atual.
Quantidade de páginas: 70 (setenta).
Ano de publicação: 2016.
Preço: 20.00 (vinte reais).
Editora: Virtual Books.
Sinopse: “O lugarejo” narra a história de uma perita criminal que desloca até uma cidade do município de Guarapuava (quando mais um homicídio ocorre na região). Logo, pelos policiais locais, é surpreendida pela lenda do cavaleiro do cavalo branco, esse, que corria atrás das mulheres da localidade, quando essas passavam sozinhas pelas estradas. O livro descreve a infância do menino, até a chegada da idade adulta, quando, um dos seus planos não dá certo, e, a mulher, que ele tentara abusar, era filha de um dos fazendeiros mais temidos da região.
Quantidade de páginas: 112.
Ano de publicação: 2014.
Preço: 20.00 (vinte reais).
Editora: Virtual Books.
A denúncia de um carro encontrado completamente depenado no meio do mato e, um empresário, brutalmente assassinado no escritório de seu restaurante. Ambos os crimes, são mais um dia de atividade policial num livro/novela onde, a trama ficcional, entremeia a sociedade atual
.
Uma
policial que, para proteger a sua vida, tem que fazer uso de seu armamento em
uma escola pública e, um jornalista em meio a madrugada, perdido numa estrada
estranha. Personagens e lugares fictícios num livro/novela com o cenário da sociedade
atual.
Quantidade de páginas: 60.
Ano de publicação: 2016.
Preço: 20.00 (vinte reais).
Editora: Virtual Books.
Obras do autor
O
policial encrencado
A mulher
O
professor
O
repórter
Um
escritor na rua
Os
fardados
O
lobisomem de Montgomery
O último
homicídio
A
madrugada
A
inquietação
A
investigação
O
fugitivo da PIG (publicado).
Escolhas
(publicado).
A
aparição da rua Guaíra (publicado).
Noitadas
(publicado).
A
denúncia (publicado).
Injusto
(publicado).
O
lugarejo (publicado).
Assombrado
(publicado).
Capturado
pela polícia
Escondido
da polícia
Engano
Arriscado
Incriminados
A escritora da praça Cleve (publicado).
339 – A
denunciação caluniosa
" Tragédia na festa da igreja" narra o final de turno de serviço de uma equipe de policiais militares, onde, em menos de duas horas, irão atender duas situações de local de morte. Ainda, na mesma história, uma escritora que vive sonhando em escrever um livro que se torne um best-seller, futuramente.
A história de um cidadão que chega no Parque das Araucárias e começa incomodar os usuários da instituição pública. Começa com o pipoqueiro. Depois uma médica e no final, até um padre. O que aconteceu com o caboclo para ele ter esse tipo de atitude? Dá onde que veio? Existe, ou têm, um motivo para se comportar assim?
"O psicótico do Parque das Araucárias" um livro de ficção que prova que as redes sociais na vida de jovens e adultos de forma ilimitada, pode transformar o ser humano comum, em um doente psicótico velado.
A polícia militar atendendo um homicídio, onde numa breve investigação, a vítima só poderia ter sido executada (com mais de dez tiros), por outra facção criminosa da cidade. E, numa casa no meio do mato, o receio de uma moradora que jura que escuta vozes de quem já morreu. "O defunto vivo do rio das mortes" um livro de ficção que só Deus sabe se o que está nele, não é verdade.
Esse é um livro de ficção. Foi dado à ele o nome de "O crime organizado Paraná". Mas tenha certeza. O que vai acontecer na narrativa aqui impressa, não é nada diferente do que já ouvimos em outros Estados do país (haverá essa percepção na história aqui exposta). Outra coisa importante. Não sei se exista algum emprego, cargo ou salário, que não foi criado uma certa conspiração por quem quer que seja, para um outro (a) ocupá-lo e, decerta forma, ir esticando a corda da corrupção de um jeito velado ou explícito. No fim "O crime organizado no Paraná". Um livro de ficção que não deveria nem existir. Pena, todos sabem, o que acontece nessa obra de ficção, é o que continua vivo entrando na nossa percepção de mundo, todos os dias.
O que aconteceria se um vampiro aparecesse na cidade e começasse a fazer justiça com as próprias mãos? E, mesmo que estivesse executando homens — indiferente de sua classe social — que torturavam e surravam suas esposas, da onde que surgiu essa criatura e, como a polícia capturá-la, prendê-la e julgá-la? "O vampiro que mata quem machuca mulher", um livro de ficção que analisa o mal, se perguntando até que ponto isso pode fazer um bem na sociedade.
A história de dois bandidos que, ao se embrenharem no meio do mato na madrugada, buscando as coisas que haviam escondido depois de roubado de um posto de combustível (em Guarapuava), se deparam com um acontecimento que, até então, achavam que era tudo mentira, inventado apenas pelo povo da região. "Meia-noite no Capão da noiva", na verdade, um livro de ficção engraçado. Regionalista. Moralista nas tradições familiares que estão se perdendo com o tempo. Mas... Uma obra literária que nunca mais será esquecida do imaginário humano do leitor.
Um crime ocorrido dentro de um Banco. Mas... Com ausência de arma de fogo; sem homens encapuzados; sem uma quadrilha especializada e; sequer; uma filmagem precisa do aparecimento do fato. O quê houve afinal? "A denúncia - Tentou enganar a polícia" um livro de ficção que prova: a consciência humana cega e voltada para o dinheiro rápido fácil, às vezes, têm suas surpresas.
Corpos sendo recolhidos em óbitos do Parque do Lago — de forma suspeita — um dia atrás do outro. Por que esses seres humanos (segundo a pesquisa da escrivã Marta), maioria gente culta e rica, estavam usando a instituição pública, para tratar de assuntos na surdina? "Assalto e morte no Parque do Lago" um livro que se não fosse a ficção, talvez essa fotografia do mundo atual, nunca pudesse ser escrita, provando, às vezes, que muitos humanos não são o que aparentam ser, quando os conhecemos.
Um livro de ficção envolvente. Uma história com diálogos curtos, pouca ação e que não explica quase nada no início da trama. Logo, momentos que permeiam o que se não for um fato real, o escritor pode estar mentindo. Os personagens estão toda hora pensando o que vão soltar perante a juíza Débora, no Tribunal do Júri — preocupados em não serem presos, faltando com a verdade. Logo, o que viria no final da história? Um fato inesperado ou, uma ação inesperada. A verdade é que,a polícia, sempre está em tudo. Assim, tenta explicar de modo simples que, tirar a vida humana, por ganancia, ainda pode ter um preço alto.
Na região de Araçaí um fazendeiro é encontrado morto no meio do mato e, no baile do Cerro Verde, os policiais terão que acionar o IML com certa urgência, na madrugada. O quê estava havendo na cidade? “Tiroteio no baile do Cerro Verde” um livro de ficção curioso e simples. Uma novela que entremeia a baixeza moral da condição humana, com uma lição de vida para jovens e adultos. Uma narrativa ora, triste, ora, divertida. Uma infiltração na literatura curta, para reflexão nos dias atuais.
Movimentos repentinos na casa de uma família de agricultores – imersos no silêncio e na escuridão das madrugadas – imaginaram que isso, só poderia ser mais um barulho estranho. Mas... O que mais poderia ser? Ou, no que você acredita? “Assombrado”, um livro de ficção policial. Investigativo, engraçado e ao mesmo tempo: filosófico. Ambientado num sobrado no interior de um município. Na verdade, um enfoque na literatura regionalista escrita diminuir um pouco a solidão e a ansiedade, desses nossos dias sombrios e preocupantes, da atualidade.
Um casarão há mais de 8 anos abandonado: uma ex-professora universitária, um designer gráfico e uma repórter, no meio da madrugada, tentando fazer contato com o além, na tentativa de encontrar um livro perdido. O resultado: nada do que os personagem esperavam, dera certo.
A última semana de aula dos alunos do ensino médio. Vem a expectativa de mais uma etapa cumprida na vida dos estudantes e, o tão esperado baile de formatura — no final do mês. Pena, na data em questão, um dos estudantes não aparece para a comemoração. Horas depois, a informação de que aluno morreu em decorrência do envolvimento com drogas. O livro ainda narra uma escritora que dedica alguns momentos da vida, ensinando uma das alunas do colégio, a iniciar uma carreira literária. “A escritora da praça Cleve” uma novela que têm como personagem principal Carol. Uma garota ora, esperta — divertida — ora, cega para um mundo que terá que encarar dali para frente, assim, juntamente, com um fato que irá mudar sua vida para sempre.
A notícia se espalhando por toda a cidade: um animal desgovernado matando quem estivesse por sua frente, pelas madrugadas. O que era isso afinal? Verdade, mentira? Numa das noites em questão, uma médica passa uma informação para a polícia onde, o que era uma simples invenção popular, começa a ser motivo de preocupação pelas autoridades locais. “Viram um lobisomem na Av. Manoel Ribas” um livro de ficção genial, curioso e que vai fazer você pensar melhor o caminho que escolhe passar por ele, em noites de lua cheia.
Se era verdade aquilo que aconteceu na "Pousada Guará", como conseguiram esconder o crime da polícia? Se a barbárie, segundo o empresario, era uma questão de 'doença mental', porque no dia, impediram que a criminalística chegasse no lugar? 'Os segredos da Pousada Guará' um livro, ora, enervante, ora, uma fotografia dos sias atuais.
Mortes estranhas na Lagoa das Lágrimas. O que estava havendo na cidade? Em seguida, um dos homicídios, a vítima, alguém muito próximo a um investigador de polícia. Agora, as coisas mudam um pouco as rotinas de investigações. Logo, uma surpresa inesperada: quem poderia estar ajudando a polícia, na elucidação dos crimes, se torna um dos principais suspeitos. “Os homicídios na Lagoa das Lágrimas” um livro de ficção escrito de maneira rápida, com aparecimentos de personagens da fé cristã e, sempre, aquela criatividade de quem foca os dramas do cotidiano, para desmistificar de maneira lúdica, uma sociedade cheia de preconceitos e julgamentos precipitados.
Uma conspiração que começou no complexo penitenciário de Guarapuava, entre os apenados. Um crime que envolveu mentira, traição e um feminicídio. "O fugitivo da PIG" um livro que a polícia ficou bem longe de imaginar o real motivo de encontrar um homem baleado no interior de um município. Uma literatura que desagrada, mas que funciona como antídoto para reflexão, numa sociedade que, às vezes, todos nós reprovamos.
Todos os personagens dessa história foram criados imaginariamente. Todos os lugares da trama são “inventados” — sem pesquisas técnicas ou entrevistas de campo. “Somente” a reconstrução do momento “x” da ficção, basicamente, foi real. “Escolhas — Uma noite da polícia" é baseado num acontecimento real. Um livro/novela de ficção, com o cenário da sociedade atual.
Uma perita criminal novata no serviço policial e o corpo de uma mulher encontrado em óbito alguns quilômetros de Guarapuava. O deslocamento até o local do crime, justamente com a polícia militar, onde no itinerário, o entrar na literatura regionalista das imediações (ela, cheia de desigualdade e violência política). “O lugarejo” um livro de ficção que ora vai rápido, ora, que caminha com lentidão. Enfim, uma história com seus pontos positivos, conquanto, uma novela com a difícil tarefa do escritor, em falar a verdade e, encontrar um final perfeito.
Uma professora aparece na delegacia, procurando um homem que a polícia tinha certeza que já havia morrido e, ainda, o que era aquilo de um sujeito estar correndo pelado na madrugada, pela avenida? Tudo isso em: "O gaiteiro cadáver do Pinhão". Um livro de ficção, ora, engraçado, ora, investigativo.
Quando a investigadora Elisabete viu o professor de História caído ao chão, vítima de arma de fogo, pela primeira vez — depois de tanto tempo na polícia Civil — ela não soube o caminho a tomar para salvar o homem. Mas... Numa escola pública, naquela hora da noite, porque estava trabalhando sem reforços? Ou melhor, porque foi averiguar uma situação, sem ao menos repassar a ocorrência para o delegado de plantão? "Noitadas — Uma investigação suspeita" um livro de ficção com alguns acontecimentos perturbadores, outros, engraçados. Enfim, uma literatura que vai ficar no imaginário humano do leitor, para o resto da vida.
A investigação de uma casa no centro de Guarapuava onde ocorre que humanos ao entrarem nela depois da meia noite, morrem de forma inexplicada. Por que um padre sabia o que ali acontecia e manteve isso por tanto tempo em segredo? “A assombração do capitão Fonseca” um livro de ficção onde você vai perceber que no final, nem toda história que o povo conta, é só um conto urbano.
Um carro encontrado completamente depenado no meio do mato; um empresário baleado no escritório de um restaurante (onde os bandidos não roubaram dinheiro) e; um padre visionário numa cidade transbordando de desigualdades sociais. “Injusto – Traição e pecado” uma novela forte, rápida e sincera. Um livro de ficção que mostra que o ser humano, às vezes, não são o que aparentam.
Saiba que, para o escritor, mesmo longe, estamos sempre juntos.
"Por que você leitor (a), merece sempre o melhor".
Na verdade, se trata de um livro de ficção intitulado “Assombrado”, do policial e escritor Denis Santos. Na vida real, Denis Santos pertence ao “16º Batalhão de Polícia Militar de Guarapuava”, onde presta sua atividade atualmente na PIG (Penitenciaria Industrial de Guarapuava). Denis Santos têm 11 (onze) livros publicados, dos quase 30 (trinta) que já escreveu (sempre permeando a literatura policial, quanto, das relações humanas do cotidiano). Denis Santos também é poeta. Mas... Diz que escreve seus textos “poéticos” somente quando a inspiração é muito forte e, a ideia para o texto, o persegue por muitos dias. Mas segundo o próprio autor, ele gosta mesmo é de criar suas novelas ficcionais daquilo que vê no dia a dia e, sempre, essas historias, que tenham “poucas páginas”. Denis Santos é um autor independente. Criador do site “Poemas do Lago” que (há quase 3 anos no ar, como o próprio autor informou), só tem o objetivo de fazer com que suas poesias, tenham uma apro...
O gesto Foi quase na metade do século XX. Depois de alugar um quarto em uma pensão, numa manhã gelada e tudo indicando que breve apareceria neve, apenas deixou avisado para a gerente do estabelecimento, que outro dia acordaria cedo para começar a trabalhar. Acontece que o outro dia, sendo às sete, logo às oito e ainda às nove, nada do inquilino sair para fora do quarto. Foi a gerente achar esquisito aquilo, bateu uma. Duas. Três vezes, à porta do rapaz. Logo ouviu: — Entre. A matrona abriu a porta. Flagrou o homem sentado numa cadeira. Debruçado numa escrivaninha escrevendo “não se sabia o quê”, num ritmo ligeiro da caneta, dando a entender que não queria perder o pensamento. Perguntou: — O senhor não iria trabalhar, hoje? — rosto da gerente, que o outro iria lhe dar uma boa resposta, tendo em vista a preocupação dela, com ele. Ouviu: — Já estou trabalhando, minha se...
Poema: Dois Há dois metros do seu corpo, havia um individuo armado com uma faca afiada, ainda, com uma arma de fogo e, disseram, o doido havia acabado de sair da penitenciária. Há dois metros do seu corpo, naquela estrada afastada da cidade, era a única da região: erma, neblinada e, tarde da noite, não havia de modo algum pensar em ligar para a polícia. Há dois palmos do seu corpo (numa folha que lhe custava sair uma palavra), o que almejava para uma boa ficção (faltando profundidade), era o melhor da criatividade. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
Poema: O olhar Havia um pedaço de calçada, onde mais ali, eu tinha a liberdade de me embrenhar em meio a um parque, onde, em silêncio, entre pedras britas e um capim baixo, eu cuidava da minha saúde: a física e a mental. Na minha liberdade, eu pensava naquele hospital, aonde havia aquela criança, sem uma das pernas. Naquele apenado no presídio, num mundo onde para ele, sei lá se a vida depois, faria algum sentido. E, naquele cemitério, onde, aquele que já estava dentro do buraco (não sei em que idade), do mundo aqui fora, ele têm saudade. Na minha liberdade, mesmo sabendo de tanta coisa agora correndo, eu discreto, parado, em silêncio, jogava para a vida (não ao tempo), o que estava aqui dentro. Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).
O enterro — Moço. Rapidamente o policial Otávio se virou: — Vocês não estão procurando a casa de D. Margarete, não é? — perguntou uma senhora que tinha alguns fios de cabelos brancos (próximo às orelhas), usava óculos de armação cor de ouro e, sobre parte das costas e ombros, uma manta de cor marrom clara (nesse início de madrugada, estava fazendo um frio que parecia gelar até a alma). — Sim — tom de voz do fardado de que estava perdido. Continuou — A central de polícia passou uma a ocorrência aqui nesse endereço. Falou que uma mulher estava apanhando do marido aqui... — Sim. É aí na frente mesmo. Foi eu quem ligou para vocês. Foi para D. Margarete... — Ué. Mais como ela está apanhando do marido, sendo que o enterro do marido dela foi ontem a tarde? — O senhor conhecia o Sebastião Sanfona? — Sim. Foi amigo nosso por muito tempo. Mais o que isso têm...
A história de um cidadão que chega no Parque das Araucárias e começa incomodar os usuários da instituição pública. Começa com o pipoqueiro. Depois uma médica e no final, até um padre. O que aconteceu com o caboclo para ele ter esse tipo de atitude? Dá onde que veio? Existe, ou têm, um motivo para se comportar assim? "O psicótico do Parque das Araucárias" um livro de ficção que prova que as redes sociais na vida de jovens e adultos de forma ilimitada, pode transformar o ser humano comum, em um doente psicótico velado.
Poema: O coveiro A frustração do coveiro Silva, não foi terem combinado um preço com ele, para afundar o buraco da cova e, em seguida, não lhe pagarem a quantia combinada. Nada disso. Ainda. A frustração do coveiro Silva, não foi por saber que todos ao redor do esquife, moravam num dos melhores prédios da cidade, eram famosos, educados e, comentavam: “preservavam a reputação”, porém, naquela tarde, debaixo daquele solão, “ fingiam”, cemitério, não tinha horário para fechar o portão. A frustração do coveiro Silva era, na verdade, ter que entender, refletir, concordar que, em se tratando do ser humano, “ ignorância”, não ia para o buraco, naquele dia, junto, envolto, com aquele enterrado, morto. Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).
Poema: A pintura Na casa havia um portão ornado. E, lá dentro, num dos cômodos, ou pelas gavetas, sempre a presença de uma coisa que não era aconselhável, sair na imprensa. Na casa havia aquele quintal. As paredes, as janelas, o telhado, ocupavam grande espaço. Porém, o que foi usado por demais na construção do lar, faltava na família, quando aparecia em certos atritos, o respeito entre mãe e filhos. Agora. Essa casa. Toda admirada. Entendia. O sujo dentro dela para depois da entrada, foi o dinheiro gasto na morada, como muitos faziam, na fachada. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
https://pag.ae/7Wek22fwa Poema: O esgotado Ninguém nunca a encontrava em casa. Um dia, quando houve permissão, pude entrar naquele lar. Num dos quartos, encontrei numa das gavetas da escrivaninha, aquele monte de folhas, narrando aqueles dias sozinhos, quando ela ouvia os pingos da chuva, naquele teto, quieto, e, todos os problemas dela com a família: irmãos, pai, mãe… que só, só se desentendiam porque havia falta, falta daquele tostão, daquele tostão que, no fundo, era a cerne, era a cerne de toda a confusão, e, aquele homem, aquele homem que falava tanto que a amava, na verdade, na bem da verdade, só a enganava. Ninguém nunca a encontrava em casa. Por isso, por isso mesmo, sendo uma mulher que existia, ninguém a conhecia. Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).
Poema: O forte Nos dias de hoje você pode se certificar várias vezes se o cadeado do portão ficou bem trancado, correr para as janelas e saber se elas ficaram bem presas (uma folha na outra) e, mesmo com o indício de tempestade que se aproxima, te digo, quando a idéia da boa poesia aparecer, na casa, ela te acha, até mesmo quando você não estiver fazendo nada. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
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