"Quem ama o seu irmão permanece na luz". (João 2:10).

Poema: O encontro

O rosto dela, era de perdida.

E, não adiantava se distrair

(se o prédio ao lado era dessa, ou,

daquela, altura). Pois, aonde

quer que ela fosse,

naquela hora, tinha um horário,

a esperando.

Uma ambulância, naquele momento,

fazia com que uma criança,

chegasse ao hospital. Ia ser atendida?

Não sei. Precisaria, primeiro,

de um plano medico? Pois, certo,

naquele momento, todos viam,

a criança estava sentindo, a seu favor,

apenas, era mesmo, muita: dor.

Voltando para a mulher,

na ocasião, o rosto dela,

era de perdida. E, logo ali,

na igreja,

no alto daquela

estrada de barro,

não tinha nada haver,

se o pregador,

pregava o bonito ou o legal.

Seu compromisso, sempre,

era fazer com que os cristãos,

se afastassem,

o quanto pudessem,

desse ou, daquele: mal.

E, não podemos nos esquecer,

daquele perdida. Sim,

foi quando me aproximei, para, apontar,

a rua XV de Novembro, onde ela: encontrar.

Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).