Enterro do prefeito causou estranheza
Poema: O velório
Coitado
do prefeito Teodoro.
Não
exigia que fossem arrumar os buracos das ruas.
Muita
gente vivia sem iluminação pública nos bairros.
Havia
CMEI que sequer um portão pintado possuía.
Coitado do prefeito Teodoro.
Sabia
que existia aqueles funcionários que ganhavam salários elevados, porém a
produtividade fosse de noite ou de dia, ninguém via.
Quando
aparecia chuva pela cidade,
todo
seu povo eleitor que um dia lhe deixou contente,
sofriam
agora dentro das enchentes.
Coitado do prefeito Teodoro.
E
o caboclo foi morrer justo no dia da inauguração do novo posto de saúde e,
sendo seu velório ali perto da nova instituição pública, por respeito a
família, sequer um foguete foi ao céu pela alegria.
Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
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