“E ele nos consola em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angustia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus”. (Coríntios 2:4).
Poema: O
impróprio
Claro que eu sabia que lá fora estava frio,
ainda,
havia a força
da tormenta dando medo
(naquela hora
da noite)
e,
porque não
falar do rangido daquele portão velho e podre,
esquecido há
tanto tempo,
e, depois, aquela
floresta,
escura,
onde,
poderia vir
dela,
até um doido,
tonto,
aloprado,
procurado…
Claro que eu sabia que lá fora dava para sentir calafrio,
receio,
desconfiança
e,
disso,
aparecesse
até uma ferida grave no coração,
ou, quem sabe:
“um trauma de
espírito?”.
Sei lá...
Então, acredite.
Inventei um
litoral,
um sobrado,
um quarto,
confortável...
Pois.
Nem todo
poema que começa
assim
“digamos”, inseguro,
ou, meio que
“sem querer”, prova
que lá, lá
pelo final, por um
triz, ele não
possa ter um final: feliz.
Autor: Denis Santos (Guarapuava – PR).
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