"O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador". (Samuel 22:2).
Poema: O
imprudente
Não foi
pela garrafa de café. Não foi
pela
folha em branco, minha, por
de cima
da escrivaninha. E, nem
pelas prateleiras,
cheias de livros,
quase
sempre, em minha companhia.
E, não
foi por minutos antes,
na
direção do automóvel,
onde de
surpresa, apanhei aquela
tormenta.
Depois, na recepção
da
panificadora, conversei sobre
religião
e política, com o atendente
e mais
um, cliente. E, mais adiante,
quase na
residência, ao celular,
apareceu
aquela propaganda. A
propaganda
de mais um cartão. Na
verdade, todos sabem,
um cartão,
sem coração. E,
por último,
já no portão, percebi:
essa
tarde, de praxe,
seria
mais um final de dia,
com muitos
relâmpagos e, ventanias.
E, isso, isso tudo: não foi pela garrafa
de café.
Não foi pela folha em branco,
minha, por
de cima da escrivaninha. E,
nem pelas
prateleiras, cheias de livros,
quase
sempre, em minha companhia.
Na
verdade, isso ocorreu, foi na volta.
Foi na
volta ao lugar. Ao lugar
que toda
vez que eu saia,
eu não
mentia. Esse lugar,
eu não mentia que,
eu não mentia que,
toda vez
que eu
sumia, logo, eu queria.
sumia, logo, eu queria.
Comentários
Postar um comentário