"Não julguem, para que vocês não sejam julgados". (Mateus 7:1).
Foi na adolescência.
Eu ainda não havia
terminado o ensino médio:
mas da rua, ou,
do mar,
quantas estórias para,
contar.
Mas...
Foi na adolescência.
Acho. Por ainda não ter
uma profissão
definida: lembro-me,
daquele amor. Ele
passava
na rua, e, quando me via,
sei muito bem,
não me queria.
Mais tarde. Fiquei sabendo:
aquele amor,
o que passava na rua,
me via e,
não me queria,
havia se casado.
Teve filhos. Mas a
felicidade
que era para ser tanta,
fiquei sabendo, mais
tarde,
com o tempo,
esse outro amor, o amor,
que se contava,
nos dias, por pura
felicidade,
na verdade,
não existia. Me disseram,
foi embora do meio deles,
Hoje: tenho uma
profissão definida. Mas
para
infeliz da conversa,
me contaram que,
aquele amor,
o amor que passava na
rua,
quando me via, não me
queria,
o laço verdadeiro do
coração,
que se esperava,
entre os dois,
foi ingrato e, sei lá por
quê,
foi separado.
E, isso, tudo,
é bem verdade.
Aquele amor, o que
passava
na rua, e, naquela época,
não me queria, outro dia,
parou próximo ao meu
portão (me dando atenção)
e,
sorrindo, depois de
quarenta anos, queria,
agora,
ouvir minhas estórias.
No fundo,
foi uma pena. Foi uma
pena essas coisas das
estórias
de certos amores.
Foi uma pena
essas coisas das estórias
de certos amores, por serem
tudo, inventadas.
Mas insisto que,
essas estórias,
desses amores,
inventadas,
me deram asas. E,
todos sabem que, toda
estória boa de
amor, na vida,
dependendo do
tamanho das asas, para não
se esquecer para sempre,
se repassa.
A verdade foi dita nunca devemos julgar ninguem para que no futuro nao sejamos julgados obrigada.
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