Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento (Salmo: 32:07).
Poema: O espiar
Entrou num beco e saia dele apenas com ajuda das luzes da rede elétrica.
Numa estrada de barro guiou-se apenas com as luzes dos faróis dos carros (quando apareciam).
Para as esquerdas, pisando numa calçada de concreto era com as luzes dos postes de jardins que saiu do sufoco.
Logo, antes de entrar em casa, não pôde deixar de se ater as luzes das estrelas que, lá longe, iluminando a cidade, não clareava a cabeça do rico para, no outro dia, ao levantar, não enxergar mais a desigualdade social.
Auto: Denis Santos (Guarapuava - PR).
Saiba que, para o escritor, mesmo longe, estamos sempre juntos.
"Por que você leitor (a), merece sempre o melhor".
Poema: O forte Nos dias de hoje você pode se certificar várias vezes se o cadeado do portão ficou bem trancado, correr para as janelas e saber se elas ficaram bem presas (uma folha na outra) e, mesmo com o indício de tempestade que se aproxima, te digo, quando a idéia da boa poesia aparecer, na casa, ela te acha, até mesmo quando você não estiver fazendo nada. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
Em um cemitério um homem é encontrado armado com uma arma de fogo, na literatura de Denis Santos. Poema: O canto E, quem é que se incomodava em ouvir do mar, que pelo mundo está cheio de gente traiçoeira e, nesse meio inconsciente, o ser humano vive de modo paciente. E, quem é que se incomodava em ouvir do mar, que há tanto desvio de dinheiro público, de gente dita inteligente e, por causa disso, muitos excluídos desse mundo, deixam de ter uma vida descente. E, quem é que se incomodava de ouvir do mar, às vezes, quieto ou turbulento, o que ele nos convence na sua elegante e contrariada dita verdade, "sempre", de boca fechada. Autor: Denis Santos (Guarapuava - PR).
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